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sábado, 19 de novembro de 2011

Clausura Barbie

Só me fizeram propaganda e propaganda engana. 
Plastificaram meus anseios.
Maquiaram os permeios.
Disseram que ser feliz é ter dinheiro, estar bem no financeiro, 
Pegar um cruzeiro e tirar férias nas Bahamas. 

Só me fizeram propaganda e propaganda engana. 
Veicularam a falsa estética
Rasgaram moral e ética.
Disseram que ser bonito é ter uns poucos quilos, 
Não comer isto, vestir aquilo, atingir o tal padrão.


Embalaram, em bonecas, o câncer da geração. 

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Idade das Trevas


Faça tuas orações a outro Deus, 
Peça misericórdia a outro simbiótico Pai dos Pobres e Mãe dos Ricos,
O Estado sou eu

Não é o Diabo, meus caros, o único, agora, a vestir Prada. 
Anjos vestem mantos de grife carregados de soberba, 
como se a tudo previssem, mas, da nuvem mais alta, 
sob salto escarlate, a onisciente sou eu. 

O que é de Madalena não se divide, se vende.
Sublevo-me a rainha. Quem, no leilão da morada celeste, ficou na 
frente fui eu. Quito, vendo e alugo infindáveis terrenos,
  onde não há intenso tráfego ou favelização. 

A minha fé é o profano.
O meu Deus é o Capital.
O seu, o Perdão. 




E há quem tenha comemorado o fim da Idade das Trevas,

                             Doce ilusão...

domingo, 21 de agosto de 2011

Lobisomem

O homem é o lobo do próprio homem.
A lua cheia assim o tornou.
Bom quando homem, mau quando lobo. Será?
Instaurou-se o temor.
Pobre Chapeuzinho, pobres Porquinhos, encontraram o bicho uivante pelo caminho.
Pobre mesmo é de mim, ter de conviver com a selvageria humana que, pensante, se traduz em holocausto e extinção.
Mundo, mundo, vasto mundo, se nos chamassem lobos, seria a glória, não a destruição.
Mundo, mundo, vasto mundo, a lua cheia é redenção.


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Borbulha

Minha pele já não muda mais.
Não vivo, rastejo.
Meu rosto borbulha incredulidade e decepção.
Quem se disse amigo já se foi.
Onde estão os de outrora?
Não os machuco ou acuso.
Cresço.
Ejaculo o veneno dos meus dias na minha poesia.
Marcas eternas de amargo sabor.

sábado, 13 de agosto de 2011

Batalhão

O sinal vermelho acendeu, ninguém parou. 
A placa de Pare virou pichação, escreveram "Não Pare, viva a destruição! "
A polícia viu, não prendeu, nada fez, ficou por fazer.
(Como sempre se faz)

A conta ficou pro povo que trabalha o ano todo e sofre o bote do Leão. 
A tal mais valia de que te valia senão mais exploração?
São tantos ordinários a marchar...
Os soldados do colarinho branco não temem nem o juiz, pois alguém os diz:
"O martelo martela por quem dá mais." 

O batalhão está em sentido, o que não faz sentido é esperar para ver onde tudo irá chegar.
Virei comandante, a fim de gritar no meu instante: FORA DE FORMA, HÃO DE MARCHAR.









quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Ponto Ação

?          Tudo começou com uma pergunta e o mundo foi sendo construído.
     !          Houve quem exclamasse,
.           Quem apontasse,
    ...         Quem continuasse.


Eu assisto de longe e faço parte.
Sou criatura, criação, escritor,
Ator e público de  um
 Instante que persiste
                                n
                                s
                                i
                                s
                                t
                                em  não ter f i m


quarta-feira, 27 de julho de 2011

Proletário

Agonizou no ar como ave ferida.
Construiu palacete e dormiu em casebre.
Trabalhou a sol quente para alimentar a prole,
Ter comida suficiente e levá-la ao ninho.
E caiu de joelhos como quem faz prece.


Avoante, segue adiante, há de haver vôo melhor.



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Melhoras, pássaro, esse não é teu fim.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Hoje acordei Rachel de Queiroz

Antes Comunista, agora Trotskyana.
Entre conto e crônica, o mistério a definir.
Filha da seca do bom Nordeste, que a cada cabra da peste
Tenta inutilmente garantir fartura.
Mas aqui rio não é perene, ô vaqueiro, a vida é dura.
O sol bate, não como esperança, mas como quem manda lembrança de que a morte está por vir.
Da rica caatinga sou letrista, escrevo o que vivi.
De esquerda torno-me direita, vicê?
Por isso não me questionem João Miguel, que eu já parto pra briga.
Sou uma das Três Marias que assistiu a O Quinze e já enfrentou longo Caminho de Pedras.
E continuo no caminho pelo escrever como se diz, quero que leiam o que é raiz do povo deste país.

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Rachel de Queiroz - primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras; orgulho de cada Fortalezense.

A Banda

A Legião está a postos para ver a Banda passar.
O Poeta que escreve e canta alimenta os sonhos de tantas gerações, imortaliza, nas suas canções, o Planalto Central.
A massa entoa seus anseios não só por amor, anseios por amor, diversão e política.
E quem há de contestar?
Quem um dia irá dizer que existe razão na música feita pelo coração?
E quem um dia irá dizer que não existe razão?


A Banda tocou, toca, tocará tantos outros corações...




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Tributo à Legião Urbana, trilha sonora constante em meus dias.


Força Sempre!

Lápide

João Andarilho andou
Sem curso,
Sem pés,
Sem moral,
Sem nada.
João Andarilho nadou
(e morreu na praia)
Sem trabalho,
Sem respeito,
Sem família,
Sem nada.
João Andarilho matou
(e morreu)
Sem os cem reais roubados.
E aqui jaz, mas já? 

domingo, 24 de julho de 2011

Mar Negro

Ó mar salgado, quanto de teu sal são lágrimas de negras e brancas e índias, ocidentais e orientais?
Quanto de ti não é sufoco? Creio que não pouco...
Negro de luto, negro de vergonha, negro de obscuro.
E no tal escuro há tortura. Em resposta, ouvem-se gritos calados de almas aprisionadas.
Mar de corpos de mulheres que, por serem mulheres, são impedidas de sonhar.
E no cárcere declarado, sonham e lutam e presas labutam.
Dignidade, ainda que tarde, há de pairar no ar.
Enquanto  tantas carregam a pesada burca moral e são crucificadas dia-a-dia,
Outras libertam-se e encontram a escada da redenção, mas os pregos hão de deixar marcas eternas de assédio sexual ou não.
Que o beijo, meus caros, não seja a véspera do escarro.
Ao tolo, esquarteja o corpo que te gera, apedreja mães, violenta filhas, atira no peito que te amamenta.
Só não vem procurar aconchego noutro seio acalorado quando o remorso bater.



A mão que afaga não deve apedrejar.


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Poema inspirado na exposição da artista catalã Marisa Nadal exposta, atualmente, no Centro Cultural Dragão do Mar. Chama-se Esquartejadas. Indico.

Dias: 30/jun a 21/ago
Local: MAC do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
Visitas: Ter a Qui, das 9h às 19h - De Sex a Dom (e feriados), das 14h às 21h
Informações: (85)3488.8622 / 8624
::Gratuito::
 



sábado, 16 de julho de 2011

Baralho

Rei Felipe Lima da Zirba procura Madame Montier. 
A cartomante o recebe um tanto orgulhosa e perplexa. 
A que devo ilustre presença? 
Os olhares se cruzam ambos soberbos e autoritários. 
Vossa Majestade diz desejar encomendar um novo jogo. 
Como seria?
A mãe profana franze a testa e assume um ar curioso, começa a se envolver com a prosa. 
Jogo nobiliárquico de cartas que aumente minha popularidade e prestígio. 
Com o poder da coroa e as cartas na manga, além de bom jogador, o rei se mostra bom amante, se perde nos lábios vermelhos da cartomante com quem acaba por casar. 

Chamam-na Cigana, Rainha num mundo de tantas Damas... 




domingo, 19 de junho de 2011

Reconstrução

Ginga
Íngua
Gandhi
Ante
Não-agressão. 
Tardia 
Esperança de paz, reconstrói uma nação.


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Decifra-me ou devoro-te


Hoje me falta a pena, 
Não a do sentir, a do firmar
E me sobra a pena de quem ainda não me lerá... 

Bubônica



Tangente centrípeta por aí.
Tanta gente sofrendo aqui.
Centrifuga os sentidos.
Olor de lixo a subir.
Cinzas reverberam no ar.
Leis da Física no caos não há.
Emaranham-se os imundos.
Os felinos vêm vindo.
Bem-vindos ao capitalismo molar.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Foz te brilho

Não me convidaram para o baile em que meu príncipe vai estar.
Não me entregaram estatuetas, tampouco vão me coroar.
O meu amor é por ti.
O rio há de correr para o mar.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Maresia

(Presente de aniversário LINDO que eu ganhei de um amigo).

Tendo o chão por mar, 
a menina brilha!
Tendo pacto com sol, 
faz de si mesma farol
                       [ alumia o entendimento!

Brilha como o sol ao meio-dia, 
sopra palavras em maresia,
causando erosão.
Suas palavras são poesia em forma de canção. 

Viva rosa-flor! Viva nívea luz!
Com ousadia retorce o fato.
Terna Brisa rosa-azul.
Viva flor do asfalto.

Gira em torno de poesia, 
e é de suas aspirações a extensa membresia.
Perde pétala, perde folha, perde alegria,
só não perde a luz que irradia. 
                      [ porque saberia eu a anatomia dessas pétalas que renascerão um dia!

Para si mesma faz o instante,
mesmo quando enferma se encontra,
bela flor siga adiante,
mesmo que tudo lute contra 
                    [ lute contra tudo, oras! 

autor: Paulo Yan Carloto. (http://intusuniversumindeo.wordpress.com)

        4 de maio de 2011.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Ópera Marionete


Respeitável Público, o espetáculo começou!
Sou pedaços articulados, sorrisos em plena dor.
Se me puxam mais um pouco, sou capaz de beirar o fim,
Quebro-me toda e a corda permanece intacta assim...
40º graus de fingimento, sou meu eu em chamas.
Ao pobre que pela saúde clama,
Dias melhores hão de vir.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Relato de um dependente químico



Num impulso tão nervoso a solidariedade me tomou,
Ver uma criança doente ao léu uma sinapse me instigou.
Havia de agir, moveria mundos para ver seu mundo sorrir.
Ingenuamente dei química ao pensamento, procurei risos em flor,
A mais bela colhi com amor.
De que adiantou?
Apelei para magia, acreditei na alquimia e no elixir salvador.
Mal sabia! Em inescrupulosas mãos a ciência da cura é um tanto obscura.
Na vida da menina, a Bomba de Hiroshima estardalhaços deixou.
Mas o palhaço, que nos traços da criança trazia esperança, ao hospital a levou.  
A química na receita mais uma vida salvou, tornou medos ternuras, pôs fim à dor.

Com seu sorriso em mente, digo: Certamente, da química que traz paz e amor dependente sou. 

segunda-feira, 14 de março de 2011

Desencontros siderais

Na realidade do amor acredito, mas, definitivamente, não para mim. Aqui texto de VLE da 1ª etapa, horrível por sinal, mas prometi a alguém que postaria quando recebesse. Creio que essa pessoa não chegue a ler, porém gosto de cumprir minhas promessas. So, here we go!

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Quem diria que, em mais um dia corriqueiro, abusando da tecnologia, seria possível começar um grande amor? É assim que começa nossa história, um poeta solidário e uma atriz desajeitada acabam se conhecendo em uma rede social. Santa modernidade, és tu provedora de acasos ou de destinos?

Conversas se passaram e muito havia em comum: o desejo de mudar a sujeira capitalista, o coração bondoso, os versos melancólicos postados em blog. Mal sabia que as poesias que tanto me encantaram - um dia seriam escritas para mim. E, repentiqnamente, vi-me trocando versos de amor. Ele tornou-se meu sol; eu sua lua, o céu se iluminou. E quantos desencontros siderais estariam por vir...

Sem ao menos trocar um olhar, fomos nos envolvendo em um sentimento que muitos intitulariam impossível e, de fato o era. A diferença de idade entre nós chocaria a sociedade, olhares de recriminação da minha família me seriam dirigidos. E a lua fugiu do sol como o diabo fugiria da cruz.

Sentindo-se não correspondido, o rapaz viu a lua iluminar noites das mais tristes repletas de solidão e intenso amar. Quanta infelicidade sentiu, mas decidiu não se entregar. À primeira que almejou, em namoro, se uniu.

Quanta dor senti - seria impossível a intensidade mensurar; ele igualmente sofreu a certeza de estar em braços errados, ter alguém ao seu lado e mesmo assim parecer tão só. A solidão atormenta; o adeus sem olá, mais ainda. No mesmo céu, um dia se fundirá a serenidade da lua ao calor solar; meu sonho há de se realizar.

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Palavras o tempo realmente leva...

domingo, 6 de março de 2011

Polaroid

Dias de solidão, fotografo gélidas paredes. A inércia é imperosa.
Eu quero liberdade, quero o além-mar...
Só o péndulo do relógio ousa oscilar.
Eu quero fins de tarde a vadiar, quero ouvir o
canto dos pássaros, ver o filme do Godard...

Que se dane a harmonia, leve consigo a monotonia,
meu flash prefere o irregular.
Eu quero uma câmera na mão,
ideias na cabeça, quero ação...


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Radiciação astrológica.


= A Terra no centro do mundo, o mundo no cetro à mão. Ptolomeu se foi; o jogo do poder, não...




domingo, 6 de fevereiro de 2011

Solidão.



80 primaveras se passaram, as últimas 20 sem você. Troquei o florescer pela sequidão perene dos cactus. O sol parece se pôr a cada amanhecer... De uma vida de amores, do meu amante não há mais flores, sou Julieta sem Romeu...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Clichê.


Ela:
- Eu nasci assim, mas me diz: como são as cores?
Ele:
- São sorrisos, angústias, amor e ódio. São dias de calmaria, dias de ira, são a fome e a saciedade.
Ela:
- Não consigo te entender...
Ele:
- É simples: já te disseram que o céu é azul? Pois então, o azul celeste representa tranquilidade, segurança. O amarelo dos raios solares para uns representa calor, acolhimento; para outros eternidade. Mas não há nada tão eterno quanto o azul que sinto no amarelo dos teus abraços...


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Em tempo:

A foto é a vista da janela do meu quarto em 27.01.11
No mais, um novo blog virá em breve...

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Frida Kahlo.


Vamos combinar que toda genialidade deve ser reconhecida, ok? Então como não se apaixonar por quadros tão fortes e ao mesmo tempo tão cheios de realidade? Certamente, não a realidade que todos sonham em viver, mas sim daquelas sofridas e, ao mesmo tempo, tão irreverentes. Minha homenagem de hoje vai para ninguém menos que Frida Kahlo -infelizmente- de Rivera.

Em breve posto aqui um monólogo meu desse texto!

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Viva la vida..

Pudera eu dormir o sono dos justos - mais que merecido. Imergir em tons jamais vistos. Mixar cores frias e quentes, perfeita simbiose! Acordar, enfim, com leveza e alegria, com pernas fortes que sustentem um corpo não tão são. Fazer da insanidade um perfeito evangelho, ensinar que amor independe de sexo, que arriscar é lei de ação. Pegar o bonde dos que sabem viver um amor fiel - sem desvios de conduta ou acidentes dos trágicos. Se é pedir demais, que não me falte tinta para concretizar meus sonhos latinos ou que eu possa pintar-me em quadros mais sutis, em fins de tarde azul anis, na vastidão do campo com o fruto de meu ventre ao lado. E então, embalá-lo com belas canções, ouvir alguém me chamar de mãe, receber um "te amo" em forma de olhar. Não sendo assim, deixo o bonde me levar, afinal, a vida continua (até que o bonde nos faça parar).


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P.S: Para quem desconhece a história da Frida, nada como jogar na santa Wikipedia.

Quem quiser mais, super indico o filme Frida. E digo mais: foi, sem dúvida, um dos melhores filmes que já vi.


"Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que eu não sei o nome. Cores de Almodóvar, cores de Frida Kahlo, cores... "

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Do tal egoísmo desafetuou.

Atravessou a avenida.
Passou pela multidão.
Cansou de ser mais um.
Decidiu parar de pensar só em si.
Mudou.
Deu bom dia pra quem não conhecia, por onde passava sorria.
Ajudou a senhora a atravessar.

A revolução que quer ver deve começar por você...

domingo, 9 de janeiro de 2011

O dia em que a Lua resolveu fazer greve.


São tantos os mistérios da Lua, meus caros. O principezinho antes via em uma pequena poça d'água o reflexo da formosa em sua fase cheia e tinha lá seus delírios poéticos...

Bons tempos aqueles.. Anos-luz se passaram desde então. As vírgulas passadas tornaram-se pontos de interrogação. Haveria um futuro?

O recado ríspido de outrora parecia prever o que ocorreria. A coletividade tão detestada tornou-se mais que fatídica. Uns chamariam de vaidade, outros de príncipios, fato é: a Rainha celeste preferia ser completamente encoberta pela penumbra a tornar-se outra na imensidão.

A astúcia do príncipe foi tamanha e materializou-se em tal proposta indecorosa: daria à Lua seu trono de volta se ela lhe desse a certeza de um futuro bom. Nesse desequilíbrio sideral, ela queria apenas uma prova de sentimento real. Uma renúncia sem pretensão.

Rainha sem reino sabia que enganada seria. E, se fosse para ter seu coração partido mais uma vez, que em toda noite faltasse o luar.






quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Ametal.

Ambiciosa guerra por meros metais ; dignidade à venda; jogo do 'quem dá mais' - isso não me apraz. Que me desculpem os maquiavélicos, mas é de meios que me faço. Se me falta o metal, com garra e princípios me refaço.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Só ria.

Dancemos o desespero como quem dança a calmaria - que o cambrê seja leve, minuncioso e intenso. Antes dissimular que agonizar. Se a traição, Carolina, for imperdoável, seguremos as lágrimas e finjamos que nada ocorreu - antes indiferente que atingível. Doce menina, por fim, lembremos: o que fica na fotografia são sorrisos (amarelos - talvez-, falsos - certamente), então, só ria. Sorria que na foto até cai bem.





E nesse mar de ilusões e desilusões que era a vida, assim ela agia:

... Sorrindo por fora, em corrosão por dentro.