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segunda-feira, 14 de março de 2011

Desencontros siderais

Na realidade do amor acredito, mas, definitivamente, não para mim. Aqui texto de VLE da 1ª etapa, horrível por sinal, mas prometi a alguém que postaria quando recebesse. Creio que essa pessoa não chegue a ler, porém gosto de cumprir minhas promessas. So, here we go!

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Quem diria que, em mais um dia corriqueiro, abusando da tecnologia, seria possível começar um grande amor? É assim que começa nossa história, um poeta solidário e uma atriz desajeitada acabam se conhecendo em uma rede social. Santa modernidade, és tu provedora de acasos ou de destinos?

Conversas se passaram e muito havia em comum: o desejo de mudar a sujeira capitalista, o coração bondoso, os versos melancólicos postados em blog. Mal sabia que as poesias que tanto me encantaram - um dia seriam escritas para mim. E, repentiqnamente, vi-me trocando versos de amor. Ele tornou-se meu sol; eu sua lua, o céu se iluminou. E quantos desencontros siderais estariam por vir...

Sem ao menos trocar um olhar, fomos nos envolvendo em um sentimento que muitos intitulariam impossível e, de fato o era. A diferença de idade entre nós chocaria a sociedade, olhares de recriminação da minha família me seriam dirigidos. E a lua fugiu do sol como o diabo fugiria da cruz.

Sentindo-se não correspondido, o rapaz viu a lua iluminar noites das mais tristes repletas de solidão e intenso amar. Quanta infelicidade sentiu, mas decidiu não se entregar. À primeira que almejou, em namoro, se uniu.

Quanta dor senti - seria impossível a intensidade mensurar; ele igualmente sofreu a certeza de estar em braços errados, ter alguém ao seu lado e mesmo assim parecer tão só. A solidão atormenta; o adeus sem olá, mais ainda. No mesmo céu, um dia se fundirá a serenidade da lua ao calor solar; meu sonho há de se realizar.

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Palavras o tempo realmente leva...

domingo, 6 de março de 2011

Polaroid

Dias de solidão, fotografo gélidas paredes. A inércia é imperosa.
Eu quero liberdade, quero o além-mar...
Só o péndulo do relógio ousa oscilar.
Eu quero fins de tarde a vadiar, quero ouvir o
canto dos pássaros, ver o filme do Godard...

Que se dane a harmonia, leve consigo a monotonia,
meu flash prefere o irregular.
Eu quero uma câmera na mão,
ideias na cabeça, quero ação...