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sábado, 23 de outubro de 2010

Rascunho.



O coração que sente
Bombeia displicentes sentimentos nunca em vão.
E se é duro dar perdão a quem pouco merece, o coração se entristece,
Existiria então compaixão?

A sístole diástole se fez para mostrar o quão flexível somos nós.
E se diante do rancor, houver amor, tudo se regenera
E a dor de outrora renasce em uma nova aquarela.

Pinto o sete, faço preces só para te perdoar e esboçar a amizade que você
Fez questão de borrar.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Happy end

Beija-flor que trouxe meu amor, pode voar, mas não vá embora.
Não te peço um final feliz,
sou feliz agora.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Parte IV

'Há tempos nem os santos tem ao certo a medida da maldade. E há tempos são os jovens que adoecem e há tempos o encanto está ausente e a ferrugem nos sorrisos'. Será? E como descrever tamanho sorriso da menina? Era noite de lua cheia e ela tinha a lua em seu olhar. A noite fez-se dia e o crepúsculo tornou a atmosfera mais mágica ainda, se é que era possível. Idílio melhor não existiria, cenário perfeito para se viver poesia.
'Que o vento perdure, mas não me leve ao teu esquecimento.
Se a brisa suave for, lembra da tua flor.
E posto que verdadeiro, sinta meu olor.
Se a pena agora é candura, te convido a flutuar
Entre superlativos, sujeitos, objetos antes inatingíveis.
Minha prosa agora é poética, são tantos devaneios a te esperar.
Deixemos os pontos de lado, falemos em vírgulas...'
O início é sempre tão melhor que o fim. A menina só queria viver cada dia como um recomeço, ser conquistada a cada raiar do sol, contemplar estrelas com o pensamento bem distante de qualquer galáxia. Não pertencia a esse mundo, transpunha a brevidade da Via Láctea. Não gostava de esperas, cabia ao sapo realizar a entrega e o ciclo recomeçava. Cartas seriam escritas por tolos mortais que sonhavam em amar.

É preciso amar..

Para Doxo amar era sublime,
Mas como gostar de alguém?
O sonhador tinha medo de sonhar.
Planos eram em vão,
Sem dela o coração.
Doxo podia amar sem medidas,
Chorar a cada despedida,
Dantes secreto que não correspondido.
E se sofria de amor calado,
Era porque esquecia que paradoxal
É amar outrem sem amar a si.
Doxo só não via o que ininteligível lhe parecia.
Seu coração era enorme e seu caráter uma pedra preciosa.
Tão preciosa que só para a amada, Doxo daria.


para- Matheus Sampaio.
Em 11.10.10 às 3:15 a.m

domingo, 10 de outubro de 2010

Do you wanna play?

Surpresas são deliciosas de saborear, certezas foram feitas para o encanto exterminar. O sapo volta, deixa papéis de lado e traz consigo a pureza da flor. Os espinhos que feriam foram arrancados, a recusa transformou-se em aceitação - o não se fez sim, então. A flor tinha a leveza de uma libélula e, nas mãos do príncipe, parecia flutuar. Seria ali o seu lugar? Foi aí que ela disse de forma singela:

'Na imensidão do jardim, muitas flores encontraste,
Por que então foi comigo que sonhaste?
O frescor do campo anuncia, chegará a primavera.
Todas florescerão, não serei a única delas.
O jardineiro que cativa sem desdém, ornamenta como ninguém
Um campo inteiro.
A coletividade me desagrada. Que seja egoísmo querer ser a única almejada'.
O pequeno príncipe nada disse, restou-lhe a instrospecção. A flor foi desaparecendo gradativamente... estaria murchando? Abruptamente o príncipe acorda. Seria aquele um sonho bom ou um pesadelo? O encontro se fez real, seria aquela flor a ideal?
'Há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã Filosofia' - disse a fada madrinha - A história se inverte e vim aqui para um príncipe ajudar. O impossível é realmente questão de opinião. E esse é só o início de um jogo de palavras - que essas não sejam em vão.
-
Resposta ao post do blog divulgado anteriormente.

sábado, 2 de outubro de 2010

Sem(étrica)

Em uma tentativa tola quis ter uma vida equilibrada e simétrica e acabou tornando a poesia sem métrica.
Deixe o poeta amar até a última lágrima, o palhaço sorrir até chorar, a criança pular até cair.
Deixe Nero incendiar, deixe a chama subir e te consumir.
Não, não pare por medo de ir.
E quando enfim o caminho descobrir, dane-se tudo.
Viva rimas e versos brancos.
A vida tem lá seus encantos...