Num impulso tão nervoso a solidariedade me tomou,
Ver uma criança doente ao léu uma sinapse me instigou.
Havia de agir, moveria mundos para ver seu mundo sorrir.
Ingenuamente dei química ao pensamento, procurei risos em flor,
A mais bela colhi com amor.
De que adiantou?
Apelei para magia, acreditei na alquimia e no elixir salvador.
Mal sabia! Em inescrupulosas mãos a ciência da cura é um tanto obscura.
Na vida da menina, a Bomba de Hiroshima estardalhaços deixou.
Mas o palhaço, que nos traços da criança trazia esperança, ao hospital a levou.
A química na receita mais uma vida salvou, tornou medos ternuras, pôs fim à dor.
Com seu sorriso em mente, digo: Certamente, da química que traz paz e amor dependente sou.
Muito profundo esse poema sobre dependência química.
ResponderExcluirParabéns !
Muito obrigada MESMO!
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