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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Frida Kahlo.


Vamos combinar que toda genialidade deve ser reconhecida, ok? Então como não se apaixonar por quadros tão fortes e ao mesmo tempo tão cheios de realidade? Certamente, não a realidade que todos sonham em viver, mas sim daquelas sofridas e, ao mesmo tempo, tão irreverentes. Minha homenagem de hoje vai para ninguém menos que Frida Kahlo -infelizmente- de Rivera.

Em breve posto aqui um monólogo meu desse texto!

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Viva la vida..

Pudera eu dormir o sono dos justos - mais que merecido. Imergir em tons jamais vistos. Mixar cores frias e quentes, perfeita simbiose! Acordar, enfim, com leveza e alegria, com pernas fortes que sustentem um corpo não tão são. Fazer da insanidade um perfeito evangelho, ensinar que amor independe de sexo, que arriscar é lei de ação. Pegar o bonde dos que sabem viver um amor fiel - sem desvios de conduta ou acidentes dos trágicos. Se é pedir demais, que não me falte tinta para concretizar meus sonhos latinos ou que eu possa pintar-me em quadros mais sutis, em fins de tarde azul anis, na vastidão do campo com o fruto de meu ventre ao lado. E então, embalá-lo com belas canções, ouvir alguém me chamar de mãe, receber um "te amo" em forma de olhar. Não sendo assim, deixo o bonde me levar, afinal, a vida continua (até que o bonde nos faça parar).


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P.S: Para quem desconhece a história da Frida, nada como jogar na santa Wikipedia.

Quem quiser mais, super indico o filme Frida. E digo mais: foi, sem dúvida, um dos melhores filmes que já vi.


"Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que eu não sei o nome. Cores de Almodóvar, cores de Frida Kahlo, cores... "

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Do tal egoísmo desafetuou.

Atravessou a avenida.
Passou pela multidão.
Cansou de ser mais um.
Decidiu parar de pensar só em si.
Mudou.
Deu bom dia pra quem não conhecia, por onde passava sorria.
Ajudou a senhora a atravessar.

A revolução que quer ver deve começar por você...

domingo, 9 de janeiro de 2011

O dia em que a Lua resolveu fazer greve.


São tantos os mistérios da Lua, meus caros. O principezinho antes via em uma pequena poça d'água o reflexo da formosa em sua fase cheia e tinha lá seus delírios poéticos...

Bons tempos aqueles.. Anos-luz se passaram desde então. As vírgulas passadas tornaram-se pontos de interrogação. Haveria um futuro?

O recado ríspido de outrora parecia prever o que ocorreria. A coletividade tão detestada tornou-se mais que fatídica. Uns chamariam de vaidade, outros de príncipios, fato é: a Rainha celeste preferia ser completamente encoberta pela penumbra a tornar-se outra na imensidão.

A astúcia do príncipe foi tamanha e materializou-se em tal proposta indecorosa: daria à Lua seu trono de volta se ela lhe desse a certeza de um futuro bom. Nesse desequilíbrio sideral, ela queria apenas uma prova de sentimento real. Uma renúncia sem pretensão.

Rainha sem reino sabia que enganada seria. E, se fosse para ter seu coração partido mais uma vez, que em toda noite faltasse o luar.






quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Ametal.

Ambiciosa guerra por meros metais ; dignidade à venda; jogo do 'quem dá mais' - isso não me apraz. Que me desculpem os maquiavélicos, mas é de meios que me faço. Se me falta o metal, com garra e princípios me refaço.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Só ria.

Dancemos o desespero como quem dança a calmaria - que o cambrê seja leve, minuncioso e intenso. Antes dissimular que agonizar. Se a traição, Carolina, for imperdoável, seguremos as lágrimas e finjamos que nada ocorreu - antes indiferente que atingível. Doce menina, por fim, lembremos: o que fica na fotografia são sorrisos (amarelos - talvez-, falsos - certamente), então, só ria. Sorria que na foto até cai bem.





E nesse mar de ilusões e desilusões que era a vida, assim ela agia:

... Sorrindo por fora, em corrosão por dentro.