
Dancemos o desespero como quem dança a calmaria - que o cambr
ê seja leve, minuncioso e intenso. Antes dissimular que agonizar. Se a traição, Carolina, for imperdoável, seguremos as lágrimas e finjamos que nada ocorreu - antes indiferente que atingível. Doce menina, por fim, lembremos: o que fica na fotografia são sorrisos (amarelos - talvez-, falsos - certamente), então, só ria.
Sorria que na foto até cai bem.
E nesse mar de ilusões e desilusões que era a vida, assim ela agia:
... Sorrindo por fora, em corrosão por dentro.
Se observamos bem, quem sorri nessas condições está na verdade escondendo o choro.
ResponderExcluirPoucos sabem que o pranto não desmoraliza. Serve para lavar a alma e o corpo...