Dancemos o desespero como quem dança a calmaria - que o cambrê seja leve, minuncioso e intenso. Antes dissimular que agonizar. Se a traição, Carolina, for imperdoável, seguremos as lágrimas e finjamos que nada ocorreu - antes indiferente que atingível. Doce menina, por fim, lembremos: o que fica na fotografia são sorrisos (amarelos - talvez-, falsos - certamente), então, só ria. Sorria que na foto até cai bem.
E nesse mar de ilusões e desilusões que era a vida, assim ela agia:
... Sorrindo por fora, em corrosão por dentro.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
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Se observamos bem, quem sorri nessas condições está na verdade escondendo o choro.
ResponderExcluirPoucos sabem que o pranto não desmoraliza. Serve para lavar a alma e o corpo...