Em uma tentativa tola quis ter uma vida equilibrada e simétrica e acabou tornando a poesia sem métrica.
Deixe o poeta amar até a última lágrima, o palhaço sorrir até chorar, a criança pular até cair.
Deixe Nero incendiar, deixe a chama subir e te consumir.
Não, não pare por medo de ir.
E quando enfim o caminho descobrir, dane-se tudo.
Viva rimas e versos brancos.
A vida tem lá seus encantos...
sábado, 2 de outubro de 2010
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A vida desencanta quando começamos a perceber algumas particularidades.
ResponderExcluirO amanhecer. A abertura de um botão de rosa...
O tempo é caro demais para desperdiçarmos com o orgulho exacerbado.
Deixa a poesia nascer.
Só assim da nascente brotará água e o rio poderá finalmente correr.