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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Parte IV

'Há tempos nem os santos tem ao certo a medida da maldade. E há tempos são os jovens que adoecem e há tempos o encanto está ausente e a ferrugem nos sorrisos'. Será? E como descrever tamanho sorriso da menina? Era noite de lua cheia e ela tinha a lua em seu olhar. A noite fez-se dia e o crepúsculo tornou a atmosfera mais mágica ainda, se é que era possível. Idílio melhor não existiria, cenário perfeito para se viver poesia.
'Que o vento perdure, mas não me leve ao teu esquecimento.
Se a brisa suave for, lembra da tua flor.
E posto que verdadeiro, sinta meu olor.
Se a pena agora é candura, te convido a flutuar
Entre superlativos, sujeitos, objetos antes inatingíveis.
Minha prosa agora é poética, são tantos devaneios a te esperar.
Deixemos os pontos de lado, falemos em vírgulas...'
O início é sempre tão melhor que o fim. A menina só queria viver cada dia como um recomeço, ser conquistada a cada raiar do sol, contemplar estrelas com o pensamento bem distante de qualquer galáxia. Não pertencia a esse mundo, transpunha a brevidade da Via Láctea. Não gostava de esperas, cabia ao sapo realizar a entrega e o ciclo recomeçava. Cartas seriam escritas por tolos mortais que sonhavam em amar.

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