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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Pela última vez.

A verdade é que ninguém se prepara para sentir saudades, pra dar adeus.. ao que antes parecia ser tão cotidiano e que chegava a não ter tanto valor. O suor escorria, a barretina feria, incomodava, marcava. Os pés borbulhavam sob o asfalto quente. As conversas paralelas, os gritos e toques de corneta, tudo tinha um gosto de adeus. E qual é o gosto da saudade? É amargo (pela distância), doce (pelas lembranças).. afinal, o que é saudade? As palmas calorosas faziam seguir em frente o corpo fraco. Sim, eu poderia me sentir apenas mais uma parte do todo, mas falar em insignificância seria uma grande mentira, contradição.



As músicas cantadas, os pivetes e sua linda coreografia (ou não).. E por falar em pivetes, eu nunca ri tanto na minha vida. A ordem unida deles era uma graça.. eles cantavam a cada movimento, cara. Sem falar que também sabiam a mesma música da terceira cia.. aquela criatividade militar de sempre. E ,simplesmente, invadiram a legião aos poucos. Não adiantava afastar o grupamento.. os pivetes tomavam conta novamente. E então alguém diz: Ó sgt, pode mandar mais um dez passos aí.. que eles fizeram foi se reproduzir aqui. Tá, eu ri e MUITO. Os carinhas da maçonaria estavam todos linds ao estilo harry potter. Minhas expectativas foram REALMENTE superadas. Bati fotos com a testa marcada, fotos toda suada, mas qual é o problema? Sempre penso em fotos como a forma de eternizar o que se viveu. E se tem algo que merece ser eternizado, certamente, foi meu dia de hoje. Escrever talvez também seja uma forma de gravar cada momento. Mas enfim, voltando ao sete de setembro... a leve chuva refrescou o corpo e , repentinamente, o sol se abriu.. era um dia em que o sol somente refletiria o brilho nos olhos daqueles que, como eu, não continham a emoção. Vi uma borboleta passar ao meu lado, (o que contribuiu para a atmosfera clichê do momento) e me permitiu uma leve metáfora: o que eu vivi foi esplêndido, mas já está na hora da borboleta deixar o casulo e alçar vôo para a vida e o futuro. O CMF foi sim um casulo pra mim, uma segunda casa, uma família. Ali amadureci em quatro anos o que muitos levam uma vida toda para amadurecer, mas já era hora de decidir por voar o mais alto que minhas asas permitirem. Por fim, deixo as despedidas para depois e ,hoje, declaro todo meu amor ao meu colégio e aos meus amigos e,acima de tudo, ao meu país e à minha própria independência.

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