Ela deitava
Deitava e olhava a lua pensando nele.
Ele temia,
Temia que ela o esquecesse.
E que seu sentimento - quase inexistente - se fosse.
Fosse, mas fosse tão rápido quanto o vento.
Vento que fazia o cabelo dela voar.
Ela ficava tão linda com os cabelos ao vento que
Fazia parecer que a vida se resumia àquele momento
E nada mais
Nada mais importava.
Ela jamais lhe dissera o que estava ali, no seu olhar.
Seu olhar que dizia: também te amo e um dia não irei negar.
sábado, 26 de dezembro de 2009
sábado, 26 de setembro de 2009
Still is hard, hard to see.
E eu te esqueço aos poucos, esqueço dos bons momentos e do que você representava pra mim. Falar contigo não me faz tão bem, ouvir sua voz, mesmo que distante, pior ainda. E sob meros pseudônimos eu escreverei daqui pra frente sobre essa "história". Laila(não, Laila não é um bom nome).. Sophia (ISSO, assim como na música de hoje cedo). E para ti, que nome darei? Não sei, na dúvida, te chamarei de Júlio.
E era tentando esquecê-lo que ela buscava livrar-se das lembranças, materiais ou não. Tentava esconder o urso rosa ou quem sabe o seu cd preferido? Não, longe do cd Sophia não conseguia ficar. E enquanto escrevia pensando nele ouvia a música mais animada possível. A verdade é que ela se sentiu aliviada por saber que o que ele sentia pela outra menina.. era apenas confusão (como ele mesmo lhe dissera). Sim, Sophia sabia que por ela,muito provavelmente, teria sido a mesma coisa.. uma mera e doce ilusão, que amargou-se com o tempo. Não sonhava com um reinício, muito menos com o conto de fadas que se passara anteriormente. Só queria esquecer tudo e pronto. Tentava acreditar que Júlio era só mais um garoto. Poderia ser ele o moço que passou ao seu lado pela rua e apanhou o livro que ,sem querer, ela deixara cair. Poderia ser o eletricista, o mendigo ou um cara por quem ela se interessou em um fim de festa qualquer. Mas não, não ele. Sophia não se convencia. Sabia que se apaixonara pelo seu jeito, seu olhar, sua voz.. pelo seu sorriso sincero, seu jeito doce e fofo de ser. E ,naqueles noventa minutos de uma prova que não recordava de que matéria era, ela ouviu sua voz . E ,pela segunda vez, Júlio invadiu seus pensamentos. Como a voz dele poderia mexer tanto com ela? Sophia não entendia. E via-se cada vez mais apaixonada. A dúvida de antes, já não mais existia. Que pena Sophia!
Mas quer saber?
She isn't bad, she's so so.
So so, Sophia.
E era tentando esquecê-lo que ela buscava livrar-se das lembranças, materiais ou não. Tentava esconder o urso rosa ou quem sabe o seu cd preferido? Não, longe do cd Sophia não conseguia ficar. E enquanto escrevia pensando nele ouvia a música mais animada possível. A verdade é que ela se sentiu aliviada por saber que o que ele sentia pela outra menina.. era apenas confusão (como ele mesmo lhe dissera). Sim, Sophia sabia que por ela,muito provavelmente, teria sido a mesma coisa.. uma mera e doce ilusão, que amargou-se com o tempo. Não sonhava com um reinício, muito menos com o conto de fadas que se passara anteriormente. Só queria esquecer tudo e pronto. Tentava acreditar que Júlio era só mais um garoto. Poderia ser ele o moço que passou ao seu lado pela rua e apanhou o livro que ,sem querer, ela deixara cair. Poderia ser o eletricista, o mendigo ou um cara por quem ela se interessou em um fim de festa qualquer. Mas não, não ele. Sophia não se convencia. Sabia que se apaixonara pelo seu jeito, seu olhar, sua voz.. pelo seu sorriso sincero, seu jeito doce e fofo de ser. E ,naqueles noventa minutos de uma prova que não recordava de que matéria era, ela ouviu sua voz . E ,pela segunda vez, Júlio invadiu seus pensamentos. Como a voz dele poderia mexer tanto com ela? Sophia não entendia. E via-se cada vez mais apaixonada. A dúvida de antes, já não mais existia. Que pena Sophia!
Mas quer saber?
She isn't bad, she's so so.
So so, Sophia.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Pela última vez.
domingo, 6 de setembro de 2009
Heroes.
E quem nunca ouviu falar em he-man, sheera, batman, robin, mulher-gato, homem-aranha, super-man, mulher-maravilha.. ou talvez, he-man? As músicas marcantes, o gosto da infância, a doce ilusão no impossível e na ficção.. Qual menino não implorou aos seus pais por aquela sandália do homem-aranha pra ganhar um relógio? A verdade é que a mídia também se aproveita bem disso e muita gente lucra com nossas paixões platônicas ou "idolatrias". E bom, talvez eu seja mera espectadora disso tudo. Ver meu primo todos os dias com seu inseparável relógio do Ben 10 me fez parar pra pensar nos heróis que a gente carrega durante a vida. Ao nos tornamos adolescentes, deixamos as ilusões de lado e lapidamos nossas personalidades. Cada pessoa segue sua "tribo", seu modo de se vestir, de se portar, passa a admirar celebridades e escolhe sua própria trilha sonora. E não, não deixamos de ter heróis.. apenas ocorre uma permuta. Passamos a admirar e a se espelhar em pessoas que nunca ouvimos falar, os famosos. E são posters, revistas e cds comprados, sem falar, no estilo de se vestir que é copiado. Nascem bandas covers e uma admiração incontestável por quem nem se conhece ao certo. O que figura como uma ilusão, sim, mas um pouco mais madura, eu diria. Ao envelhecer, acabamos descobrindo que não precisamos ir tão longe para encontrarmos heróis. Os nossos verdadeiros heróis sempre estiveram ao nosso lado, se sacrificando por nós, querendo o nosso bem, nos preparando pra vida. A eles chamamos carinhosamente por pais. O cotidiano nem sempre foi fácil, brigamos, eles trabalharam até tarde pra nos darem o que comer, o que vestir, etc. Os nossos filhos nascerão e passaremos a deixar a individualidade de lado, para nos vermos na platéia assistindo cheios de orgulho a uma singela apresentação de dança no dia dos pais ou das mães. E no fundo, é só uma questão de tempo e nossa "heroicidade" também será descoberta. Os heróis fazem parte de nossas vidas e é tão bom quando podemos tê-los tão perto. Obrigada à minha família, a Deus e aos meus amigos por salvarem meus dias e serem meus verdadeiros heróis.
sábado, 5 de setembro de 2009
She is waiting a TRUE love, yeah, yeah.
Ela lia romances, pouco entendia do mundo, nunca acreditava no que lia.. pelo menos não na vida real. Tinha seu mundo paralelo, suas confusões sentimentais, suas teorias e ,no fundo, só acreditava no que a ciência podia comprovar. Entendia muito bem as Leis de Newton, os teoremas matemáticos e o que se relacionava à Química. Ele apareceu e a fez acreditar em contos de fada. Ela tinha plena convicção que jamais sofreria por alguém, mas por ele choraria todo o Rio Nilo se preciso. O tempo passou, sua cabeça mudou e ela passou a acreditar que pouco sabia sobre a vida, deixou a prepotência de lado e conheceu o lado sentimental de tudo. Via estrelas no céu nublado e tudo de clichê que houvesse. Esperaria todo o tempo do mundo pra ser feliz com ele. Ela esteve sempre quieta no seu lugar.. e se não era pra lhe amar de verdade, por que ele lhe tirou do seu lugar? Agora inquieta seus pensamentos, a tira da ciência e da racionalidade de tudo. Atualmente, ela precisa de um bom livro de ação, de um filme de terror, quem sabe? Hoje, ela volta a não acreditar no amor e no que lia. Até que um dia a história se repetirá. E ela novamente se perguntará: será que ele merece meu sofrimento?
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Aaah, a música. *-*
... How wonderfull life's now you're in the world.
É incrível como certas músicas não nos saem da cabeça.Não, não adianta pensar em outra até mais "animada", menos romântica, digamos..
... My friend you've gotta say: I won't pay, I won't pay, yeah, no way, ê ê hê. Why don't you get a job?
Ou naquela música da sua banda preferida
... Um dia pretendo tentar descobrir porque é mais forte quem sabe mentir. Não quero negar que eu minto também.
Acordar cantando uma música e dormir com ela na cabeça às vezes soa irritantemente cansativo ou quem sabe viciante? Música atual, velha; lenta, agitada; rock, mpb; não importa. O fato é que a música já nos é tão cotidiana e necessária que se torna uma droga(no bom sentido,claro). Nos momentos tristes, alegres... ela tá sempre ali e às vezes, não adianta tentar esquecer uma, escutando outra. Funciona assim também com paixões juvenis, verdadeiramente arrebatadoras. Amores que vêm e vão, sofrimentos e alegrias ligadas a mais músicas. Quem não tem uma música que lembre um grande amor? Seriam as músicas e as paixões as drogas(novamente no bom sentido) das nossas vidas? Fato é que ninguém vive feliz sem ouvir uma boa música no fim do dia e sonhar com um grande amor durante a noite.
É incrível como certas músicas não nos saem da cabeça.Não, não adianta pensar em outra até mais "animada", menos romântica, digamos..
... My friend you've gotta say: I won't pay, I won't pay, yeah, no way, ê ê hê. Why don't you get a job?
Ou naquela música da sua banda preferida
... Um dia pretendo tentar descobrir porque é mais forte quem sabe mentir. Não quero negar que eu minto também.
Acordar cantando uma música e dormir com ela na cabeça às vezes soa irritantemente cansativo ou quem sabe viciante? Música atual, velha; lenta, agitada; rock, mpb; não importa. O fato é que a música já nos é tão cotidiana e necessária que se torna uma droga(no bom sentido,claro). Nos momentos tristes, alegres... ela tá sempre ali e às vezes, não adianta tentar esquecer uma, escutando outra. Funciona assim também com paixões juvenis, verdadeiramente arrebatadoras. Amores que vêm e vão, sofrimentos e alegrias ligadas a mais músicas. Quem não tem uma música que lembre um grande amor? Seriam as músicas e as paixões as drogas(novamente no bom sentido) das nossas vidas? Fato é que ninguém vive feliz sem ouvir uma boa música no fim do dia e sonhar com um grande amor durante a noite.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Meu Deus, cadê meu destino?
Sinto o tempo passar rápido, tão intenso. Tudo parece tão feito, tão monótono e igual na nossa sociedade. Nascer, aprender a andar, a ler, passar no vestibular, se formar, ter uma profissão, casar-se, ter filhos, netos, envelhecer e por fim, morrer. Tudo nos "chega" tão igual e feito. E se por acaso, eu não quiser filhos? Ou um emprego? Serei insensível e desocupada, respectivamente? Com certeza. Mas.. e por quê? Somos donos dos nossos destinos, não? Ou nossa vida pertence a esses paradigmas e preconceitos todos? A cada dia vemos que talvez tenhamos nascido com um destino pronto, feito e imutável. E poucas escolhas nos foram dadas. Julgamentos de valor são diários, eu diria. Mas e se você tiver seu próprio projeto de vida? Você tem esse poder de escolha? E aí fica a pergunta: Meu Deus, cadê meu destino? Voltando ao tempo, por que nós não tivemos a opção de escolher entre vir ou não ao mundo? E por falar em tempo, por que os dias são tão curtos? Gostos musicais, roupas, relacionamentos sociais, modo de falar, andar, pensar, agir.. tudo embebedado em opiniões e desrespeito ao diferente.Mas e por que as pessoas se incomodam tanto umas com as outras e não vivem suas vidas? Talvez seja inerente ao próprio ser humano. Uma palavra a tudo define: personalidade. Fortes são aqueles que sabem lidar e tocar seus próprios projetos de vida, vão de encontro ao tradicional e normativo, respeitam e querem ser respeitados. Em suma, tem uma personalidade própria. Fracos são os que deixam o normativo agir por eles e se esquecem que nossa vida nos foi dada para se viver intensamente. E quer saber? Obrigada, meu Deus, por ter feito o tempo tão curto, as pessoas tão hipócritas e o destino para os fortes. Por ter criado o fraco também, que se fortalece ao conviver com o forte, por nos ter feito meros seres sociais e nos ter dado o cajado da escolha e direção. Por isso, siga seu coração, seja forte. Quer seguir uma profissão que não ganha tanto? Vá em frente. Quebre essa redoma que te prende ao material, quebre as correntes. Viva tudo que há pra viver. E tenho dito ...
Assinar:
Postagens (Atom)